SER SOCIALISTA

Podia nem sequer me meter na política. Podia, mas acho que não devia!
Podia não pertencer a qualquer partido político! Mas isso significava que podia não acreditar em qualquer ideal! Ou poderia significar que não tinha coragem de assumir o ideal em que acredito!

Podia ser de direita! Mas se acredito mais na Solidariedade do que na Caridade? Se sempre assumi que o bem comum deve prevalecer sobre o interesse privado? Se sempre combati as desigualdades? Se sempre entendi que a Saúde, a Educação, a Justiça, o Apoio Social – entre outros direitos básicos – deverão ser direitos universais em igualdade de circunstâncias, como é que eu poderia ser de direita? Obviamente, sou de Esquerda!

Podia ser mais à esquerda do que sou! Mas se eu sempre achei que não devemos pensar pelos nossos concidadãos? Se eu sempre acreditei na Liberdade de pensamento, de expressão e de participação? Se eu sempre defendi o desenvolvimento da minha terra, da nossa região e do nosso país? Se eu sempre combati o conservadorismo ideológico e as superioridades morais, como é que eu poderia ser mais à esquerda? Obviamente, sou de uma esquerda progressista, realista e crítica!

Não sou socialista por exclusão de partes. Pelo contrário, sou socialista porque acredito que o ideal do PS é o que melhor serve para construirmos um país mais rico, mais solidário e mais justo.
Sou socialista em cada dia que passa: como deputado e dirigente associativo, que sou; como autarca, que já fui; como simples cidadão, que sempre serei.

Há cerca de trinta anos, um militante socialista da minha terra (Silvano Simões) deu-me a ler os estatutos do PS. Li e acreditei no ideal. Até hoje!

Bravo Nico
Deputado do Partido Socialista